Pelo menos 120 militares pertencentes à Força Nacional chegaram ao Acre na madrugada de hoje, dia 15 e, segundo informações, se encontram no Centro Integrado de Educação e Pesquisa em Segurança Pública (CIEPS). A decisão do governo aconteceu depois que os líderes do movimento dos militares acrianos se negaram a reprimir ou patrulhar os locais onde se concentrarão professores e profissionais da saúde nos dias de protestos.
De acordo com os militares, uma das propostas da negociação da cúpula da segurança do Acre no dia 13, dia da paralisação dos Policiais Militar e Corpo de Bombeiros, era o irrestrito apoio ao governo frente à onda de protestos que deve se abater no Estado.
“Eles ficaram com medo porque a PM e o Corpo de Bombeiros sempre seguraram os movimentos sociais no Acre. O nosso vínculo com a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) fez com que nos uníssemos com outras categorias. Como foi recusada a proposta feita nos bastidores pelo governo, o jeito foi chamar a Força Nacional”, disse o militar que pediu para não se identificado.
Como os policiais da Força Nacional não são do Acre, a repressão poderá ser muito pior e pode relembrar momentos tristes da história.
“Como somos um Estado pequeno, aqui nós nos conhecemos. Os professores são nossos amigos, nossos pais, nossos irmãos, por isso poderemos tratá-los com mais respeito. Todas as ações policiais repressivas que aconteceram no passado foi em virtude de ordem do governo, agora eles sabem que nós não respeitaremos esse tipo de ação, exemplo disso foi a ordem de despejo dos moradores do Judia que só não aconteceu porque eles sabiam que estaríamos em paralisação de 24 horas”, finalizou o militar.
* Quem paga essa conta?
* Quem paga essa conta?
Passagens aéreas, hospedagem, alimentação, despesas diárias. Pois pelo que sabemos, o Acre é um estado que não tem dinheiro para muitas despesas.
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