sexta-feira, 20 de maio de 2011

Fim da linha. Se não aparecer Sargento Braga poderá ser considerado como desertor


Depois de utilizar de todos os expedientes procrastinatórios para embaraçar o cumprimento do mandado de intimação, no final da tarde de ontem (19), três oficiais de Justiça deram cumprimento à decisão da juíza da 2ª Vara Cível, Maria Cezarinete, de afastamento da atual diretoria executiva da Associação dos Militares do Acre [AME] que tinha como presidente o sargento Natalício Braga. No mandado de imissão de posse foi autorizado o arrombamento da das portas da associação, fechada desde que Natalício Braga tomou chá de sumiço.

Os três oficiais de Justiça requereram força policial para garantir a entrada na sede da AME do Conselho Fiscal e Conselho Deliberativo. De acordo com a decisão da juíza, assumem a direção da associação o Major Antônio Jaurí e o 2º sargento Roberval Marques.

- A primeira medida será o bloqueio das contas da associação. Depois vamos oficializara reversão da ativa ao comando da PM, informando que o sargento Natalício Braga está a disposição do Batalhão – comentou Jauri.

Se não se apresentar no prazo de oito dias ao comando, Natalício Braga poderá ser considerado desertor. Segundo o conselho fiscal, pelo não cumprimento da decisão judicial, Braga e o sargento Ginaldo devem R$ 10 mil à Justiça. Desde que tomou conhecimento da decisão judicial, que Braga evitou ser intimado evitando o prazo de 30 dias para realização de novas eleições determinados pela juíza, a partir de sua notificação.

No mandado de imissão consta ainda, o procedimento de inventário de bens e objetos encontrados na sede da AME. Não foi encontrada no local uma camionete L200 que segundo informações, está sendo utilizada pelo irmão do ex-presidente. A diretoria interventora vai solicitar a busca e apreensão do veículo.


Matéria: Jairo Carioca - da redação de ac24horas

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