quinta-feira, 21 de abril de 2011

Igreja Católica inicia hoje a Dramatização da Última Ceia, Paixão, Morte e ressuerreição de Jesus Cristo

Foto de arquivo do Blog do Gilberto Monteiro
Os ex-integrantes do Grupo de Jovem JUFEC (Juventude Unida em Fé a Cristo), com o apoio do grupo de casais e demais pessoas da comunidade, iniciam hoje à noite a Dramatização da Paixão e Morte de Jesus Cristo que começou com o Domingo de Ramos.
Hoje será apresentado a Santa Ceia do Senhor, lava pés e a traição de Judas. Onde Jesus Cristo é preso e levado para ser interrogado.
A história não muda, mas a cada ano que é apresentado a dramatização, reuniu milhares de pessoas na quinta e sexta feira da Paixão, onde vai assistir o grande e doloroso espetáculo.
Na época a peça foi criada pelo frei Rinaldo que plantou a semente e até hoje vem dando frutos. Bom apesar dos esforços e muitas vezes a dificuldade por parte da participação da comunidade onde se precisa de mais de 100 pessoas para fazer uma grande apresentação, os atores antigos reúnem forças e demonstram sua vontade de realizar esta peça teatral que não pode morrer.
Este ano os organizadores esperam mais a participação dos grupos de jovens católicos que juntos possam realizar esta peça. Afinal de contas independente do papel todos são importante desde o povo até a peça chave Jesus Cristo.
* Não diferente dos outros anos, a Dramatização vai ser feita pela força de vontades de alguns participantes, pois o verdadeiro 1º ensaio, com a presença de todos os participantes, vai ser realizado hoje, na hora da dramatização, as 19h00min. Tomara que tudo ocorra bem e que possamos agradar ao público em geral.
Matéria: Márcio Farias/senaemdestaque.blogspot.com

Um comentário:

  1. MEU DEUS, MEU DEUS, PORQUE ME ABANDONASTE?

    Mais uma vez “comemoramos” o dia espiritual da paixão e morte de Jesus e o dia profano da malhação do Judas. É a bipolaridade do ser humano: a alma e o corpo, o “mundo espiritual” e o “mundo material”. Essa data nos leva a uma reflexão sobre a violência e a solução para neutralizá-la, pelo plano divino e pelos planos humanos.

    Moisés, no livro do Gênesis, diz que estava no plano divino que Caim, homem mau, matasse Abel o preferido de Deus, mas no juizado humano seria diferente, Abel mataria Caim. Deus pediu a Abraão que matasse seu filho Isaque como prova de amor, mas o homem mataria os inimigos de Deus para provar esse amor. Estava no plano de Deus a morte de Jesus, no entanto Pilatos, julgador humano, queria matar Barrabás.

    No presente século estudantes inocentes são mortos. Pela vontade do homem, Welington Menezes deveria matar bandidos e corruptos. Da para afirmar que essas mortes de inocentes estão no “plano de Deus”? Seria esse Deus um monstro? Pensando espiritualmente, não. Já ouvimos dizer que “violência gera a violência” e que devemos “pagar o mal com o bem”. No mundo espiritual é assim, um mal se anula com um bem e o assassinato de um bandido vai se pagar com a morte de um inocente.

    Toda nossa maldade precisa ser neutralizada. Se não for neutralizada, se acumula, se transformando em “consciência coletiva” (Chamada de arquétipo pelo psicanalista Carl Gustav Jung). Essa “consciência coletiva negativa latente” invade o inconsciente de seres espiritualmente fracos, sobrepondo-se à “consciência individual” (Parábola dos talentos, quem tem pouco e não desenvolve vai perder até o que tem e somar nos que tem mais talentos, ou seja, a destruição deles fortalecerá os mais espiritualizados). São os denominados “psicopatas” pelos analistas humanos, que incorporados pela “carga negativa coletiva”, são impelidos espiritualmente a “descarregar”, cumprindo uma tarefa de “purificação”, “endireitando os caminhos” na direção traçada pela vontade criadora. Cumprida a tarefa, como Judas Iscariotes, esses “agentes das nossas maldades” se autodestroem, por estarem em desarmonia com o universo. Um remédio amargo esse. O próprio Jesus disse: “Pai, se possível, afasta de mim este cálice, mas não seja feita a minha vontade (vontade humana) e sim a vossa vontade (vontade divina)”.

    As nossas maldades diárias constroem cobaias como Wellinghton que “melhor que nem tivesse nascido” pois diz o mestre: "Ai do mundo por causa dos escândalos; porque é necessário que venham os escândalos; mas ai daquele homem por quem o escândalo vem.”

    Foi da “vontade do homem” linchar Wellington, mas é da “vontade de Deus” que peçamos perdão. Do massacre do Realengo, nós somos os culpados. As atitudes eventuais de “ódio coletivo” só são neutralizadas por atitudes diárias de “amor individual”.
    Eugênio Inácio Martini
    museudotelefone@oi.com.br

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