quinta-feira, 7 de abril de 2011

11 MORTES E MAIS DE 15 FERIDOS EM ATENTADO A ESCOLA NO RIO DE JANEIRO, 1º FATO DESSE TIPO NO BRASIL

Foto: pop news

O secretário de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, confirmou que 13 pessoas morreram no ataque a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira (7). Segundo a polícia, o atirador está incluído no total de mortos. Ao todo, já são 22 pessoas feridas.
O atirador foi identificado pela polícia como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno da escola.
Atirador deixou carta
De acordo com o coronel da polícia Djalma Beltrami, Wellington deixou uma carta, segundo ele, com inscrições complicadas, no local. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.
Funcionária viu crianças feridas
“O cara entrou, foi para o segundo andar e começou a atirar. As crianças disseram que foi um pai de aluno. Vimos muitas crianças carregadas, desacordadas, baleadas”, disse uma funcionária da escola, que preferiu não se identificar.
Ato Premeditado
O ex-aluno planejou com antecedência o atentado desta quinta-feira de acordo com o coronel Djalma Beltrame, ouvido pela Rede Globo.
Segundo o coronel, Wellington entrou na escola alegando que daria uma palestra. Ele chegou a conversar com funcionários e professores antes de abrir fogo dentro de uma sala de aula. Ele usou duas armas de fogo de calibre 38 e levou muita munição.
Primeiro, ele antingiu várias crianças no 2º andar de uma escola e uma consegui sair e avisou a um Polícial, que entrou na escola e o encontrou já no 3º andar da escola, foi quando o mesmo recebeu ordem para parar e soltar a arma, não obedecendo e continuando a atirar, em seguida o mesmo suicidou-se.
Ele teria dito que mataria a todos na escola. Com a chegada da polícia, Wellington foi atingido por um tiro na perna. Ainda assim, ele conseguiu pegar sua arma e disparar contra a própria cabeça.
O coronel Beltrame informou que uma carta assinada por Wellington foi encontrada. Nela, o jovem teria feito menções à religião islâmica. Em entrevista à rádio Band News, a irmã do aitrador teria confirmado que Wellington andava bastante ligado ao islamismo. Ele seria filho adotivo e estaria fora de casa há oito meses. A carta já está em poder da delegacia de homicídios.
A polícia isolou a área do crime. A sala de aula em que ocorreram os disparos foi lacrada e há muito sangue no local.

Fonte:g1globo.com/pop.news

Como reagirão essas crianças que sobreviveram a essa situação? Será que se confirmando essa ligação com religião, seria sensato viver alienado a algo assim? Várias perguntas ainda vão ter que ser respondidas sobre esse atentado, mas o que é certo é que com certezas algumas crianças e também adultos ficarão traumatizados, por muito tempo e precisarão da ajuda do estado, que na maioria das vezes falha, e só se preocupam com o caos depois que ele acontece, não fazendo nada para tentar previnir. Quem cuidará dessas pessoas que passaram por essa situação?

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