Depois de um dia inteiros de espera, instalou-se a confusão generalizada na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), após a reunião que teria sido agendada pelo líder do governo, Moises Diniz (PC do B), com o assessor especial do Gabinete Civil e membro da equipe de negociação do governo, Francisco Nepomuceno, o Carioca, que segundo os sindicalistas, destratou os trabalhadores, inclusive utilizando palavrões e desautorizando qualquer tipo de reunião para negociar com a equipe econômica do Governo do Estado.
O assessor especial, Carioca teria dito aos sindicalistas, que “vive de política e ganha muito bem para dizer não, que os membros dos 10 sindicatos seriam uma categoria inexpressiva; que os líderes do movimento eram uns fracassados e que não teriam competência”. Depois de fazer menção desonrosa ao líder do governo e desconhecer o esforço que tanto Moisés Diniz quanto o presidente da Aleac, Élson Santiago têm feito para resolver o impasse com os sindicalistas, o assessor disse que não sabia o que os sindicalistas estariam fazendo na reunião, já que o que o Estado tinha a oferecer seria os 20%, proposta que eles havia recusado.
Abrahão Púpio contou aos jornalistas que o assessor de Tião chamou os sindicalistas mentirosos, quando se fala de propostas e tentativa de negociação. Revoltados, os sindicalistas retornaram a Aleac, dizendo que a greve ainda não teria começando, que o governo poderia esperar a resposta das categorias em greve. Depois de um relato da reunião que aconteceu na Sesacre, houve um principio de tumulto. Novamente os líderes do movimento foram encaminhados a sala de reuniões da Aleac.
Atordoados com a confusão, os deputados permanecem dentro do plenário da Casa. Os servidores chegaram a falar palavras de ordem, enquanto os sindicalistas ameaçam um quebra-quebra, se o aumento entrar em votação. O governo não sinaliza com qualquer tipo de negociação que não esteja dentro do que já foi oferecido aos sindicatos.
Ray Melo, da redação de ac24horas
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