terça-feira, 19 de julho de 2011

Rocha disse que Cesar Messias reascende a chama da “herança maldita” deixada ao povo do Acre

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O deputado Major Rocha [PSDB] não deixou barato as declarações feitas pelo vice-governador Cesar Messias durante o lançamento do projeto Ruas do Povo, no município de Feijó, na região central do Acre, em que criticou os deputados que votaram contra o novo empréstimo de R$ 685 milhões contraídos pelo governo do Estado. Em tom rude, o tucano retrucou afirmando que o vice-governador responde processos por improbidade administrativa e ainda por sonegação fiscal.

-  Sonegação é um ato voluntário, consciente, em que o contribuinte busca omitir-se de imposto devido, é crime contra ordem tributária. Esse cidadão não tem moral para criticar seus adversários e muito menos para falar de política partidária, acabou de perder a presidência do partido através de intervenção da executiva nacional do PP”, disse Rocha.
Ele lembrou ainda que quando Orleir Cameli era o governador do Acre, Cesar Messias era presidente da Assembleia Legislativa e permitiu o atraso de três meses no pagamento do funcionalismo público. Para o tucano, esse capítulo iniciou o processo de endividamento do Estado. Ele lembrou ainda os milhões que foram desviados pelo ex-governador que é primo de Cesar Messias, da chamada verba secreta e a recente condenação pelo Ministério Público Federal contra Cesar e Orleir, por peculato, de processo ainda do tempo em que o atual vice-governador era prefeito de Cruzeiro do Sul.
- Cesar Messias é exemplo de malversação de recursos públicos. Dentro do governo PT, onde ele e o primo encontraram portas abertas para se protegerem, reascende essa história de herança maldita - acrescentou o tucano.
O deputado Major disse ainda que César ajuda o PT escrever uma história de carência administrativa que durante treze anos não conseguiu resolver os principais problemas para o real desenvolvimento do Estado.
- Quem deve explicações à sociedade além de Cessar Messias e Orleir Cameli, são os gestores petistas que durante treze anos fizeram o Acre crescer como rabo de besta, somente para baixo. Apenas para uma panelinha a vida realmente melhorou. O verdadeiro povo acreano vive do bolsa família. O produtor rural está abandonado dentro das matas – acrescentou o parlamentar.
Inexorável, Rocha disse que César Messias faria um grande favor ao povo do Acre se viesse a público explicar como ele ajudou a gastar os R$ 2,2 bilhões já adquiridos junto ao BIRD e BNDES. Para o deputado, falta ao governo capacidade de gestão, principalmente nas áreas de saúde, saneamento e educação.
- Duvido que esse governo e seus parceiros, dominados pelo loteamento político, a impunidade e os interesses de grupinhos, venha a público prestar contas. César Messias e o governo petista ensinam aquilo que Tocqueville diz: “Na política, os ódios comuns são a base das alianças”. São todos farinha do mesmo saco! Por isso se suportam há 13 anos – concluiu o deputado.
Matéria:Jairo Carioca - da redação de ac24horas

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