As ruas quase não existem. Em alguns acessos não é possível passar de carro ou moto só a pé, o que dificulta a entrada dos policiais.
As ruas quase não existem. Em muitos lugares não é possível passar de carro ou moto, só a pé/Fotos: Luciano Tavares
A vida da aposentada Maria Liberaci da Silva, 63 anos, é o reflexo de como vive a maioria das pessoas que mora na invasão do Caladinho.
Dona Leberací mora com a filha, o genro e um neto num casebre de tamanho quatro por quatro. Todos são sustentados com o dinheiro da aposentada, um salário mínimo.
Leberací mora com a filha, o genro e um neto em um casebre na invasão do Caladinho
A comida é feita num fogareiro, que fica do lado de fora da moradia. O espaço dentro da casa é limitado.
As condições são de vulnerabilidade. Desde a água que é consumida de um poço ao perigo dos ladrões. “Aqui tem muito roubo, droga é demais”, diz a aposentada.
Não há postes da Eletrobrás no local. A energia elétrica chega às residências num emaranhado de fios por cima de pernamancas. Os rabichos são ligados à rede de energia que fica no bairro vizinho, o Montanhês.
Todos da casa são sustentados com um salário mínimo que a aposentada recebe do INSS
O posto de saúde Roney Meireles, no Adalberto Sena é o mais próximo da invasão do Caladinho.
As ruas quase não existem. Em muitos lugares não é possível passar de carro ou moto, só a pé, o que dificulta a entrada dos policiais.
A segurança, “só a de Deus completa dona Liberací”. O jeito é apelar para ajuda divina e isso não falta se depender da quantidade de igrejas evangélicas, que na pequena invasão são quatro de diferentes denominações.
"A segurança, só a de Deus "diz a moradora Caladinho |
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