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Agora é esperar prá ver!
O convite enviado pelos dez sindicatos que ainda não negociaram reajuste salarial, para que a equipe econômica do Governo do Acre comparecesse em uma reunião na manhã desta segunda-feira, 04, no auditório da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), não deu certo.
Os representantes do Governo do Estado deram calote nos líderes sindicais, que tiveram que se contentar com a presença do presidente da casa, deputado Elson Santiago (PP) e o líder do governo, Moisés Diniz (PCdoB), que anunciaram que o governo não compareceria a reunião.
Mais uma vez o governo protela as negociações, prolongando a agonia das categorias, que ainda são pressionadas pela aproximação do recesso parlamentar. Segundo Moises Diniz, os servidores teriam cinco dias para acertar as pendências com o Estado.
Segundo o presidente Elson Santiago, restam apenas seis sessões até o início do recesso parlamentar, não havendo possibilidade da realização de um período extraordinário, já que os próprios deputados votaram pela extinção da medida.
Diniz informou que ligou para os representantes do governo, tendo como resposta que a equipe econômica do governo, não compareceria.
“Ainda temos cinco dias para dialogar e tentar a negociação. Portanto, proponho que possamos fazer duas reuniões, uma com a saúde e outra com a segurança, para que tiremos propostas para apresentar ao governo”, propôs Moisés Diniz.
De acordo com informações do líder do governo, nem o vice-governador Cesar Messias (PP), que estaria viajando pelo interior do Estado, nem o governador Tião Viana (PT), em viagem oficial fora do pais, poderiam receber a proposta, no dia de hoje.
Os sindicalistas por sua vez, disseram que não querem fazer nada atropelado, para não gerar perdas. O representante dos militares disse que “mesmo que a negociação não aconteça até o fechamento da folha, o pagamento pode ser retroativo, na folha de agosto”.
Sem chegar a um consenso sobre a proposta do líder do governo, os sindicalistas permanecem reunidos no auditório da Aleac, para definir se aceitam a proposta de Moisés Diniz, ou se levam a decisão de uma possível greve, para as categorias.
Matéria:Ray Melo, da redação de ac24horas
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