terça-feira, 30 de agosto de 2011

Câmara absolve a deputada Jaqueline Roriz, acusada de participação no mensalão do DEM

ABr 
Câmara absolve Jaqueline Roriz, acusada de participação no mensalão do DEM
A Câmara dos Deputados absolveu nesta terça-feira a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) do processo que pedia a cassação do seu mandato na casa. Em votação secreta, foram 265 votos contra a cassação, contra 166 a favor. Ainda houve 20 abstenções. Para que Jaqueline Roriz perdesse o cargo no legislativo, seria necessária a concordância de mais da metade dos deputados da casa, ou seja 257 votos. Se a cassação tivesse acontecido, Jaqueline Roriz ficaria inelegível por oito anos.
Na votação, os parlamentares rejeitaram o relatório do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), da oposição, que pedia a perda do mandato de Jaqueline Roriz após a revelação de um vídeo em que ela aparece recebendo dinheiro do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa.
No início das atividades, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia, PT-SP, determinou a retirada das câmeras da imprensa do plenário com a finalidade de evitar que os votos fossem revelados. A votação, então, ocorreu numa urna eletrônica simples na qual os deputados apertavam o botão favorável à cassação ou contra o apelo da oposição.
Em depoimento, o deputado Carlos Sampaio argumentou que, embora a revelação do vídeo tenha acontecido no ano passado, o fato se tornou público durante o exercício do mandato. Já o advogado de defesa se valeu de uma decisão do Conselho de Ética da Câmara de 2007, a qual defende a tese de que o fato só pode ter o mandato cassado durante o exercício do mesmo.
Apesar da absolvição na Câmara, a deputada responde ainda a um inquérito no Supremo Tribunal Federal. Na semana passada, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apresentou à Corte uma denúncia criminal contra a deputada, acusada de peculato por ter atuado para que um servidor público usasse sua função no desvio de recursos em benefício dele e de terceiros.
Matéria:redação de pop.com.br
* Qual é a novidade nisso, nem todos foram ao plenário, justamente para que a quantidade de votantes, dificultassem a cassação. É um acobertando  outro.

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