Pedro Paulo Guedes Monteiro, falecido no dia 31 |
Há exatamente 11 (onze) meses, ou seja, há 334 (trezentos e trinta e quatro) dias, no dia 31 de Outubro de 2010, ás 11:45min, meu pai morria em cima de uma cama no hospital João Câncio Fernandes.
Até hoje ainda não tivemos respostas para algumas perguntas e questionamentos que toda a nossa família fez na época.
Vamos relembrar:
Porque a SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) só chegou à casa de meu Pai, depois de 15 minutos e após a segunda ligação, mesmo eu tendo me identificado (com o nome profissional, apelido e ainda relatar qual o percurso tinha que ser feito) e mesmo que esse percurso seja de no máximo 500 (quinhentos) metros, do Hospital até a residência do meu Pai e ainda na primeira ligação, a atendente ter dito que a Ambulância estava no hospital?
Porque a SAMU, chegou à residência do meu Pai somente com o motorista, mesmo depois de eu ter dito que meu Pai estava desmaiado?
Porque o paciente que dá entrada em um Hospital com pressão 0 (zero) e que é pra ficar sobre forte cuidado médico (em qualquer lugar do mundo), apenas recebeu um soro e foi encaminhado para enfermaria (que muitas vezes foi usada como isolamento)?
Porque mesmo depois de ser avaliado por um segundo médico o meu Pai continuou a receber o mesmo procedimento (ou seja, nenhum)?
Porque mesmo depois de ser alertado por familiares de que o soro que meu Pai estava recebendo na veia, tinha saído, nenhum enfermeiro foi recolocar o soro na veia de meu Pai?
Porque se tinha tanto Oxigênio no Hospital João Câncio Fernandes, meu pai passou quase uma hora no local e não foi colocado Oxigênio no mesmo, já que tinha sido recomendado até pelos médicos?
Porque só depois que meu Pai morreu, a enfermeira chefe passou com um “balão” de Oxigênio, para supostamente levar para o meu Pai?
Como alguém que a gente está vendo dar os seus últimos suspiros, por falta de ar, morre de Infarto Agudo do Miocárdio? Lembrando que não sou médico.
Seria muito fácil de responder a essas perguntas, se uma sindicância que foi instaurada com o prazo máximo de trinta dias para ser concluída, através da Portaria nº 112 de 16 de Dezembro de 2010, assinada pelo então Secretário de Saúde Osvaldo Sousa Leal, já tivesse o seu resultado divulgado, pois o prazo máximo para a sua conclusão foi de 30 (trinta), veja bem 30 (trinta) dias, não é 334 (trezentos e trinta e quatro), pois até hoje a família não recebeu nenhum comunicado com o resultado final dessa sindicância.
Quando foi para se defender de algo que a gente ainda não tinha nem se pronunciado, uma nota foi divulgada no mesmo dia, à tarde na rádio difusora de Sena Madureira dando explicação sobre o caso; mas as respostas que a família tanto quer saber até hoje, depois de 11(onze) meses, ou seja, 334 (trezentos e trinta e quatro) dias, ainda não obtivemos resultado.
No mesmo dia em que meu pai morreu, o corpo dele foi levado ao IML em Rio Branco, para fazer alguns exames, só que o resultado desses exames até hoje também não apareceram.
Você vai ver agora, os documentos referentes a todo o processo citado acima, inclusive um documento em que a diretora do Hospital Local envia um OF/HJCF/Nº 184/2010 datado de 04 de Outubro de 2010 em que a mesma solicita a abertura da referida sindicância,o detalhe é que o meu Pai faleceu dia 31.10.2010, ou seja, o ofício foi enviado, pelo que diz a data, 27 (vinte e sete) dias, antes do falecimento do mesmo; será isso fruto de uma organização? Em conversa com a diretora do Hospital, há alguns(muitos) dias atrás, a mesma disse que a resposta sobre a sindicância não foi dada, pelo motivo da transição do governo. Será que essa transição nunca vai acabar?
Cópia do pedido de Abertura de sindicância |
Questionamentos da família feito na época |
Notificação da Sindicância |
Portaria determindano sindicância e seus componentes |
Boletim de atendimento do meu Pai |
Histórico Clinica do Paciente (meu Pai) |
Laudo para solicitação de internação hospitalar |
Declaração de Óbito |
Nota de esclarecimento divulgada na Rádio no dia do falecimento |
Parte da ficha de prescrição médica |
Parte da ficha de prescição médica |
Parte da ficha de prescrição médica |
* A ficha de prescrição médica é aonde o médico prescreve o atendimento e os enfermeiros, após realizarem a solicitação do médico, anotam do lado; como não consegui digitalizar inteira, coloquei por partes, mas a única coisa que se pode ver que foi feito, depois de tudo prescrito, foi o médico assinar o óbito do meu pai.
Espero que agora alguém (Secretário de Saúde ou Governo do Estado) possa dar uma resposta a nossa família. Pois a nós ainda sofremos sem explicações.
Mas se aqui não for feito a Justiça, nós como bons cristãos que somos, saberemos que a de Deus, não vai falhar.
Mas se aqui não for feito a Justiça, nós como bons cristãos que somos, saberemos que a de Deus, não vai falhar.
essa é uma resposta que ainda é esperada,como muitas outras que deveriam serem dadas...isso é um absurdo..um governo que brinca de fazer saúde.tudo cheio de maquiagem, só pituras e cadeiras novas...enquanto isso o povo padece...é brincadeira...
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