Apesar da decisão, Maia criticou a realização de uma sessão com quórum tão baixo
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT), e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), João Paulo Cunha (PT), afirmaram nesta terça-feira que será mantida a sessão-fantasma que aprovou 118 projetos em três minutos na semana passada. Para Maia, se fosse para anular esta, teriam que anular todas as outras sessões de votação em bloco dos últimos dez anos, que aprovaram concessões e renovações de rádio e TV. "Essa é a razão pela qual não será anulada", justificou.
Cunha anunciou a criação de um grupo de trabalho, constituído por integrantes da comissão, para estabelecer possíveis mudanças no regimento ou na Constituição, o que daria mais agilidade às votações dos projetos, colocando em discussão até o número mínimo de deputados.
Na sessão da última quinta-feira, César Colnago (PSDB) presidiu a reunião e Luiz Couto (PT) era o único que estava presente para votar, depois de ter sido chamado às pressas no gabinete.
Maia criticou a realização de uma sessão com quórum tão baixo e vai estudar medidas para evitar isso. O regimento interno exige que, pelo menos, 31 parlamentares assinem a lista de presença, depois a reunião pode começar com qualquer número de presentes. Na quinta, 35 assinaram, mas apenas dois compareceram.
O presidente da CCJ explicou que a baixa presença é porque as matérias eram de consenso e que não havia polêmica.
Fonte:pop.com.br
* E quanto ele ganham para isso? Nossa esse tempo deve ser recorde mundial de tempo trabalhado, só pode ter perdido para a sessão em que eles votaram o aumento do próprio salário. Esses sim, são verdadeiros trabalhadores.
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