O prefeito Nilson Areal (PR) e seu vice, Jairo Cassiano (PDT) retornam oficialmente ao cargo na segunda-feira, 21, após um ano e meio afastados por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
O Acórdão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devolvendo o mandato a Nilson e Jairo será publicado na segunda-feira pelo Diário da Justiça conforme informa a página de andamento dos processos no site do TSE na data de 17 de março de 2011, às 21h43.
Eles foram cassados sob a acusação de compra de votos nas eleições de 2008 pela juíza eleitoral de Sena Madureira, Thaís Abul Khalil. Meses depois, o Tribunal Regional Eleitoral confirmou a cassação.
Os juízes do TSE que votaram pelo retorno foram Cármen Lúcia, Aldir Passarinho, Amildo Cavalhido, Ricardo Lewandowski e Marcelo Ribeiro. Marco Aurélio e Arnaldo Versiani foram contra.
A maioria entendeu que houve contradições e inconsistência nos depoimentos das testemunhas do processo que acusava o prefeito de comprar votos oferecendo telhas.
O Acórdão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devolvendo o mandato a Nilson e Jairo será publicado na segunda-feira pelo Diário da Justiça conforme informa a página de andamento dos processos no site do TSE na data de 17 de março de 2011, às 21h43.
Eles foram cassados sob a acusação de compra de votos nas eleições de 2008 pela juíza eleitoral de Sena Madureira, Thaís Abul Khalil. Meses depois, o Tribunal Regional Eleitoral confirmou a cassação.
Os juízes do TSE que votaram pelo retorno foram Cármen Lúcia, Aldir Passarinho, Amildo Cavalhido, Ricardo Lewandowski e Marcelo Ribeiro. Marco Aurélio e Arnaldo Versiani foram contra.
A maioria entendeu que houve contradições e inconsistência nos depoimentos das testemunhas do processo que acusava o prefeito de comprar votos oferecendo telhas.
Entenda o caso
Nílson Areal foi candidato vitorioso a prefeito de Sena Madureira em 2004 em uma aliança de partidos que se identificavam mais com a oposição ao PT. Quatro anos depois, quando tentava a reeleição pela Frente Popular, foi acusado por eleitores que disseram ter recebido telhas de amianto em troca de votos. A poucos dias das eleições, a Polícia Federal apreendeu um carro com cerca de 100 telhas, que seriam distribuídas no bairro Ana Vieira, onde moravam as irmãs Ana Paula Martins de Oriar e Ana Maria Martins de Oriar.
Primeiramente, elas confessaram que as telhas pertenciam à campanha de Areal, mas recuaram após serem visitadas por um empresário conhecido como Chico Conegune, que lhes pediu para mudar a versão. Logo depois, as duas resolveram levar em frente as acusações e disseram que as telhas foram entregues na casa do pai delas.
Baseando-se nos depoimentos, em junho de 2009, a juíza Thais Queiroz Borges cassou o mandato de Areal. Dois meses depois, o Tribunal Regional Eleitoral, por quatro votos, confirmou a decisão da magistrada.
Areal sofreu ainda outro processo na campanha, no qual seu vice, Jairo Cassiano, foi acusado de usar cheques da Câmara de Vereadores para alugar um comitê eleitoral. Eles foram absolvidos também no TSE, por unanimidade.
Analistas políticos entendem que Areal, ao voltar ao poder, passará pouco tempo, visto que responde a vários processos de improbidade administrativa, inclusive pode ser preso a qualquer momento. Jairo Cassiano poderá assumir a Prefeitura, caso o titular seja cassado novamente.
Areal foi eleito com 9.655 votos, representando 53% dos votos válidos. A segunda colocada, Toinha Vieira (PSDB), atualmente deputada estadual, conseguiu 8.229 votos.
Fonte: Agência Contilnet
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