Mais uma vez fica claro para todos (pelo menos é a minha visão), que a preocupação dos políticos brasileiros não é com o “povão”, que recebe um salário mínimo e sim com a classe da elite e com cargos e funções, que possam fazer cada um ficar mais rico a cada dia.
Como o PMDB, ficou com “raiva” por não ter recebido certos cargos no escalão do governo federal, disse que, precisaria rever essas condições para o valor do salário mínimo; ai com essa ameaça, o governo federal, cancelou temporariamente as nomeações; Reunião para um lado, para o outro, no meio da noite, puxões de orelha em vice-presidente, ministros, enfim, colocam-se pano quente sobre o assunto.
O que mais me surpreende, ou melhor, não me surpreende, é o vir um ministro a publico e falar: "Se vier algo diferente disso, vamos simplesmente vetar", disse ele, em entrevista coletiva. Ele argumentou ainda, que o valor definido está em um patamar que preserva o equilíbrio das contas públicas e a coerência da política fiscal. "Um aumento acima disso pode provocar expectativas negativas, até mesmo de inflação", afirmou o ministro, explicando que um valor maior elevaria os gastos com a Previdência e deterioraria as contas públicas. "É temerário, neste momento, um mínimo acima de R$ 540", disse.
E na hora de aprovar, em favor deles um valor entre 61 e 148 % (sessenta e um e cento e quarenta e oito por cento), não foi temerário?
Para o que ganham pouco e trabalha muito no pesado, menos ainda; Para o que ganham muito e trabalham no ar condicionado, mais ainda.
Um amigo meu me disse uma vez: “você que voltar para o que era antes?”.
Eu estou vendo cada dia mais, na posição boa, lá em cima, os mesmos de outros tempos, os que eu vi a mais de oito, dez anos atrás. Quebra de sigilo, mensalão, favorecimentos, nepotismos...
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