quinta-feira, 16 de junho de 2011

Militares protocolam documentos dando ciência ao governo sobre reivindicações da categoria


Formalidade. Embora o governo esteja cansado de saber sobre a pauta de reivindicação da categoria, mais uma vez os militares procuraram protocolar um documento junto ao líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Moises Diniz, e junto à chefe do Gabinete Civil Márcia Regina. No documento entregue hoje, 16, constam nove propostas que vão da questão salarial à reformulação do Quadro Organizacional e Regulamentos Disciplinares.
A decisão de inserir esses itens, além da pauta de negociação salarial, foi oriunda do governo e serão debatidas após as discussões sobre a negociação da próxima semana. Com isso o governo também toma a dianteira de propostas assumidas pelo deputado Major Rocha, de buscar mudanças, por exemplo, nos regulamentos.

- Se a questão dos regulamentos puder ser resolvida nos próximos meses, é muito bom, desde que os militares possam ser respeitados com base nos princípios constitucionais. Existem muitas coisas que podemos reivindicar, isso vai nos poupar trabalho para outras melhorias que pensamos para os militares estaduais, disse Rocha.

No documento, assinado pela Associação de Praças do Corpo de Bombeiros (Aprabmac) e Clubes de Sargentos e Subtenentes, consta que os militares não abandonaram a reivindicação do piso salarial que consta em tabela, que chega a pouco mais de 3.000 reais, sendo que de imediato a reivindicação se debruça sobre os 20% mais a isonomia do risco de morte.
Quanto à questão do efetivo para as PM e BM, os militares afirmaram, em entrevista para o Blog 4 de Maio,  que irão cobrar as promessas do governo de que chamaria mais 120 policiais militares da lista de espera do concurso de 2009, além de abertura de concurso, ainda esse ano, para o Corpo de Bombeiros. Segundo os milicianos, por enquanto não existe necessidade de novos oficiais, a principal defasagem é de praças que desenvolvam serviço ativo nas unidades.

- No Corpo de Bombeiros hoje, existe muito chefe para pouco cargo, nossos esforços devem se concentrar em aumentar o efetivo de praças, disse o militar.

Confira o documento:

 

Matéria:a4demaio.blogspot.com

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