quarta-feira, 29 de junho de 2011

Baixaria, ataques e vaias entre deputados:"Eu tenho pena desse louco!"

Bate-boca esquenta e presidente da Aleac, Élson Santiago ameaça suspender a sessão no pequeno expediente, caso visitantes não parassem de vaiar parlamentares da base governista.

O petista Jonas Lima, indignado com os discursos anteriores dos parlamentares oposicionistas Wherles Rocha e Gilberto Diniz, pediu aos colegas que parassem de subir à tribuna daquela casa para proferir mentiras contra o governador Tião Viana.

Direcionando severos ataques ao deputado Gilberto Diniz, Jonas Lima tenta dá uma lição de moral no colega, e é vaiado pelas pessoas que assistiam os discursos no Salão Marina Silva.

 “Você tá vindo aqui mentir, não suba nesta tribuna pra falar bobagens. O senhor não sabe falar sério, só fala fazendo gracinha, com brincadeiras! Respeite este governo não seja irresponsável”, disparou Jonas Lima que recebeu contínuas vaias ao longo de seu discurso inflamado em defesa da gestão petista.

Com direito de resposta, Gilberto Diniz não economizou seu vocabulário e começou chamando Jonas Lima de louco. “Eu tenho pena deste louco! Você não tem necessidade de se prestar a um papel de puxa saco. Se coloque no seu lugar e respeite este parlamento. Estou aqui pra defender os trabalhadores que lutam por seus direitos e por melhores salários”.

Para encerrar seu discurso, Gilberto Diniz avaliou o governo petista como falido, ele ressaltou ainda, o fato de que o PT tenta impor um mundo de faz de conta à população.

“Este governo não se dá conta que já está falido, uma prova disto são inúmeras greves que tem pipocado no Estado. E ainda estão tentando limitar o censo crítico da população tentando criar um mundo do Walt Disney, uma fantasia que tá tudo bem, tudo lindo!”, encerra.

O bate-boca esquentou os ânimos dos parlamentares e dos visitantes que a cada defesa do governo petista não economizavam nas vaias. O presidente da Aleac, Élson Santiago, ameaçou suspender a sessão, caso os visitantes não parassem com as manifestações inconvenientes.

Matéria: Ângela Rodrigues, da Agência ContilNet

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