Os 49 anos de aniversário do Estado foram comemorados em Rio Branco com a troca da bandeira do mastro da Gameleira (Foto: Gleilson Miranda/Secom)No início do século, o gaúcho José Plácido de Castro liderou um exército de 30 mil seringueiros, numa sangrenta batalha pela conquista das terras acreanas pertencentes à Bolívia. Um dos maiores produtores de borracha do mundo, o Acre passou a ser estratégico, tendo o látex como principal produto de exportação.
De acordo com o historiador Marcos Vinicius das Neves, em razão do Governo Central ficar com toda a arrecadação, a classe política reagiu. “E por isso, foi criado o território que serviu de modelo ao restante do País”, conta Neves.
Os autonomistas, liderados por Guiomard Santos, não concordaram com a exploração das riquezas por mais de 58 anos e exigiam autonomia.
Para chegar à condição de Estado, o Acre passou por três fases distintas: a primeira, com revoltas iniciadas em Cruzeiro do Sul, Sena Madureira e Rio Branco, de 1910 a 1918.
A segunda, com a Reforma Constitucional, em 1943, quando elegeu apenas dois deputados federais e a terceira, em 1957, com a apresentação do projeto que em 1962 elevou o então território à categoria de Estado.
Matéria:agazeta.net
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