O debate sobre a jornada de trabalho dos deputados na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) esquentou de vez. A proposta de aumentar o número de dias das sessões na Casa, apresentada pelo deputado Walter Prado (PDT), provou um bate boca que envolveu até mesmo o presidente da Mesa Diretora Elson Santiago (PP), que em tom ríspido disse a Prado, que se era pra igualar a jornada de trabalho dos deputados com o trabalhador comum, as sessões teriam que acontecer também à tarde.
Durante o pronunciamento de Prado, sem pedir aparte, o líder do PT, deputado Geraldo Pereira, resmungou que “este tipo de proposta não se cria deputado”, disparou Pereira, que foi retrucado de imediato pelo ex-delegado Walter Prado: “o senhor está criado deputado Pereira, e eu sei como o senhor se criou. Se o senhor continuar me desrespeitando, vou dizer aqui na tribuna, como criaram o senhor”, retrucou em tom de ameaça o ex-delegado, que disse que contaria como o filho de ex-deputado foi criado.
Com o clima quente, Prado foi interrompido pelo presidente da Casa, Elson Santiago, que além de alerta para o final do prazo regimental, expôs sua opinião sobre o projeto do deputado Walter Prado. “Não existe projeto engavetado nesta Casa. O senhor, desde a semana passada vem batendo neste assunto. Já informei que vou levar à proposta a apreciação em plenário se o senhor tiver a maioria de deputados, pode ter certeza que sua proposta vai ser colocada em prática”, disse Santiago.
Segundo Santiago, se o deputado pedetista quer mesmo igualar a jornada de trabalho dos deputados, com os trabalhadores comuns, teria que propor sessões também à tarde. “Se os deputados aprovarem, nós vamos trabalha todos os dias, até mesmo aos sábado e domingos, mas não vamos tentar politizar este assunto e tratar como bandeira política”, destacou Santiago, que teve um pedido de ordem por parte de Prado, mas negou informando que não se tratava de questão de ordem a questão.
PERGUNTAS QUE FICARAM NO AR O que será que Walter Prado tem contra o seu colega de parlamento Geraldo Pereira?
O deputado não quis adiantar o que pode ser essa ameaça, mas afirmou que pode fazê-la da tribuna da casa legislativa.
Será que Walter Prado se refere ao bons tempos quando o pai do deputado Geraldo Pereira era da Arena e servia os governo militares?
Ou seria porque o deputado Pereira tem algo que o incrimine quando foi secretário da fazenda do governo de Jorge Viana?
Ou será que Pereira cometeu algum desvio de conduta quando foi secretário de finanças da prefeitura administrada pelo seu cunhado Raimundo Angelim?
O deputado Geraldo Pereira, aparentemente irritado, não subiu na tribuna para retrucar o colega da base governista.
Geraldo Pereira, nos últimos anos, aumentou consideravelmente o seu patrimônio. Inclusive, é tido como um dos mais prósperos fazendeiros do Acre.
Matéria:ac24horas.com * Acredito que não seria nada difícil aos nobres deputados, terem que ir assembléia (trabalhar) todos os dias, já que é um trsbalho muito degastante, difícil mesmo seria eles sobreviverem com os salários que alguns servidores (professores, militares, etc..) sobrevivem ou então com um salário mínimo. Isso eu não acredito.
O título da matéria fala sobre bate boca entre os deputados, entretanto não apresenta nenhum. Confesso que ao ler o título fiquei motivado a ler o corpo, mas tive uma descepçao com o conteúdo. Essa foi uma estratégia de qjem fez ou mero sensacionalismo?
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