segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Corregedoria da PM afasta policiais envolvidos no Tiroteio no 14 Bis

O segurança Amarildo Leite Alves, de 44 anos morreu com um tiro na nuca
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O tiroteio do final de semana, que resultou em dois mortos e dois feridos, repercutiu nesta segunda-feira, em coletiva de imprensa na corregedoria da PM e em declarações do proprietário da casa noturna 14 Bis.

Segundo testemunhas, a confusão começou por volta das 4 da madrugada de domingo, dentro da casa noturna. O presidiário em liberdade condicional Wellington Coelho, conhecido como "macaco" iniciou uma briga. Os seguranças o retiraram da boate e poucos minutos depois "macaco" retornou, armado. O tiroteio iniciou. 02 seguranças ficaram feridos e 01 morreu a caminho do hospital. A confusão só terminou quando policiais do Bope, que estavam de folga, e do lado de fora, ouviram os disparos. O presidiário teria atirado na direção dos PM's, que revidaram com 4 tiros. O criminoso morreu poucos minutos depois no Pronto Socorro.

O segurança Amarildo Leite Alves, de 44 anos morreu com um tiro na nuca. Os Seguranças Reginaldo Fernandes da Silva de 25 anos, e Clenilson Silva de Souza, de 26 anos foram atingidos com tiros nas costas. Segundo o proprietário da casa noturna, Valmir Carvalho os profissionais que faziam a segurança das festas não utilizavam arma. “É muito comum acontecer dos seguranças terem que colocar pra fora um cliente indesejável. Nesse caso ele retornou com uma arma que conseguiu do lado de fora da casa e promoveu essa confusão”.

Corregedoria_da_PM_afasta_policiais_envolvidos_no_Tiroteio_no_14_Bis_2O presidiário que originou o tiroteio tem várias passagens pela polícia. Entre elas: roubo, tráfico de drogas e assalto a mão armada. Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira o sub-comandante e o corregedor geral da Pm falaram sobre o caso. Eles anunciaram que os 04 policiais envolvidos foram afastados de suas funções, contudo, enfatizaram que a postura dos PM's foi correta diante da situação em que muitas pessoas foram colocadas em risco. “Por mais preparo que nossos policiais tenham, nós precisamos fazer uma análise psicológica deles, para que estejam preparados para retornar ao trabalho”, disse o corregedor geral Júlio César.
Matéria:agazeta.net

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