sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Obra de ampliação do Pronto Socorro de Rio Branco está paralisada


O projeto de verticalização e ampliação do atendimento de urgência e emergência do antigo Pronto Socorro de Rio Branco, que foi iniciado no ano de 2010, na administração do ex-governador Binho Marques (PT), apontado como “uma grande reconstrução que o tornará um centro de excelência da saúde do Acre, com cinco andares e contando até com heliporto para os resgates do helicóptero João Donato, está parado.
A informação de paralisação das obras do novo Huerb é de operários demitidos pela construtora Adinn, e foi confirmada pela diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Acre (STICCEA), que afirmou que os trabalhadores estariam sendo demitidos gradativamente do canteiro de obras. “Só na semana passada, foram demitidos 10 operários de uma única vez”, disse a secretária do sindicato.
Os investimentos apresentados nas placas da obra no valor de mais de R$ 20 milhões, financiado pelo BNDES – estaria parado, segundo os operários, por falta de material para continuidade da construção. Iniciada em janeiro de 2010, pelo então governador Binho Marques, a obra teria um prazo estipulado para o termino em 14 meses. Cogitou-se até que Marques conseguiria finalizar os trabalhos e inaugurar o novo PS ainda em sua administração, mas oito meses depois do vencimento do prazo nem foi iniciada a fase de acabamento da obra.
A reportagem visitou o canteiro de obras nesta quinta-feira, 27, onde alguns operários permaneciam no local. Um dos trabalhadores informou que estariam acontecendo apenas pequenos trabalhos, com poucos operários. Sem se alongar, o funcionário da empresa Adinn disse que não poderia falar sobre o assunto, mas que estariam esperando a chegada de insumos para dar continuidade aos trabalhos. A movimentação era de poucos funcionários que montavam um andaime.
Sindicato confirma paralisação das obras e demissões de operários
Representantes da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Acre (STICCEA) confirmaram a paralisação das obras do novo Pronto Socorro. De acordo com o tesoureiro da entidade, os trabalhadores estariam sendo demitidos constantemente. Na semana passada foram homologadas 10 rescisões de uma única vez, contou ele.
Há informações – não confirmadas – de que o empresário Criu Pontes, responsável pela construturo Adinn, estaria transferindo todo seu maquinários para onbras no vizinho estado de Rondônia.
O OUTRO LADO
A reportagem manteve contato pelo telefone: (68) 3227-2222, com o escritório da construtora Adinn, para saber a versão dos responsáveis da empresa sobre a paralisação das obras do novo Pronto Socorro de Rio Branco. A secretária da empresa transferiu a ligação, supostamente para o engenheiro geral, Nilton Luis Bittencout, mas em seguida retornou dizendo que o responsável técnico não poderia atender porque estaria em reunião.
Com a insistência da reportagem em falar com alguma pessoa que pudesse fornecer maiores informações, a secretária informou que Nilton Luis teria dito que seria  para o repórter ligar para a SEOP, que ele não poderia falar sobre o assunto.
Na Secretária de Obras Públicas, o secretário Wolvenar Camargo, não foi localizado para apresentar a versão do Governo do Estado. Em contato via telefone celular (68) 9985-20**, Camargo disse que não poderia atender a reportagem naquele momento, já que estaria em reunião. O gestor pediu para retornar em 40 minutos, o que foi feito, mas nas tentativas posteriores de ligação, o telefone apenas chamava até cair na caixa de mensagem.
Matéria:ac24horas.com

6 comentários:

  1. É uma pena ver uma obra dessas parada. Você tem um excelente blog. Parabéns

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  2. Não tem nem o que dizer, realmente é uma pena ver essa obra parada, e o pior, sem explicação do motivo da paraização.

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  3. Reformar parece simples, mas sempre dá trabalho. Tem que tomar cuidado com isso.

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  4. Tem toda a razão em abrir esse espaço para denuncia, essa obra não pode ficar parada.

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  5. Este post já é um pouco antigo, essa obra continua ou foi barrada?

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  6. A pior parte disso é que se trata de um posto de saúde, não devia ter parado.

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