Polêmica: médico se recusa a atender presos no hospital João Câncio Fernandes

A arrogância por parte de alguns médicos continua imperando no hospital de Sena. Como se tivesse um Rei na barriga, o médico identificado por Hassem Neto, desafiou policiais militares, agentes penitenciários e a promotoria de justiça local se recusando a atender três presos envolvidos numa tentativa de homicídio no presídio na noite de ontem (07), que deveriam passar por exame de corpo de delito para a apuração dos fatos.

Hesitando e resmungando como uma fera, o referido médico assinou três laudos, mas não medicou um dos presos com vários hematomas. E disse em alto e bom tom que não levassem os demais envolvidos, pois não atenderia de forma alguma, deixando outros três presos sem atendimento.

Os policiais que faziam a escolta dos detentos ainda tentaram explicar que o procedimento de praxe atende a uma exigência da promotora de justiça, mesmo assim, o médico não mudou de idéia e ainda tentou telefonar para a promotora criminal, mas como a mesma não atendeu a chamada, o caso foi dado por encerrado. Como sempre tem ocorrido.

De acordo com os policiais, Hassem Neto foi grosso e arrogante, mas preferiram evitar maiores transtornos e não prenderam o mesmo.

Uma notícia pode explicar a falta de cortesia entre o médico e a polícia de Sena. No início deste mês, o delegado Antonio Alceste prendeu um médico em flagrante dentro do referido hospital, que estava medicando de forma ilegal, porque não tem  registro junto ao Conselho Regional de Medicina.

Todos os caminhos levam a crer que a ocorrência tem motivado a instabilidade entre as classes. Hassem garantiu mudar a partir de agora a normalidade que sempre permitia o atendimento de presos na unidade.

 O diretor do Presidio Raimundo Gouveia, informou que vai comunicar o ocorrido a direção do hospital João Câncio Fernandes e a Promotora de justiça para as providências cabíveis.   

  

Da redação sena24horas.