A nova secretária das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, fala com a maior naturalidade que vai liberar cerca de R$ 250 milhões para as prefeituras. Com isso ela espera “apaziguar” não somente o Partido dos Trabalhadores (PT), mas toda a base aliada. Com o gesto de “carinho” (carinho com o dinheiro público, diga-se de passagem), Salvatti espera que a Medida Provisória que trata da “flexibilização” das exigências para as obras da Copa do Mundo seja aprovada. O montante a ser liberado é de emendas parlamentares, inclusive da oposição. Era tudo o que os administradores esperavam para ter uma porteira complemente aberta para a contratação de obras sem licitação. Em suma, flexibilizar as obras da Copa do Mundo é como se fosse um hebeas corpus para a falta de transparência. As promessas de que o dinheiro público não seria usado caem por terra. Será que a sociedade ainda deve aceitar esse tipo de prática política da troca explícita de favores? É uma prática que beira a chantagem e não deve ser aceita e uma democracia dita madura.
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