quarta-feira, 22 de junho de 2011

Contrariando a vontade do TJ-AC, deputados aprovam LDO na íntegra

Imagem:rdnoticias.com.br
 “Só vence no Acre com diálogo, com cabo de
guerra não vence”, diz Moisés Diniz

Ao se dirigir para uma reunião a portas fechadas na sala da presidência da Aleac, para continuar a discussão sobre a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o líder do governo do Acre na Aleac, deputado Moisés Diniz (PC do B), afirmou que os parlamentares só iriam vota a lei através do consenso, já que segundo ele, foi criado um factóide que a LDO seria Lei Orçamentária Anual (LOA), que  estima as receitas que o governo espera arrecadar durante o ano e fixa os gastos a serem realizados com tais recursos.
“Nós só vamos votar a LDO se for por consenso, porque foi criado um factóide de que LDO é LOA. Agora é apenas diretrizes, definições de percentuais, mais nada. O debate está sobre base de cálculo, sobre esses percentuais, e ontem foi esclarecido entre todos os poderes, como seria feito esse cálculo. Portanto, não tem mais debate a fazer e nós vamos votar por consenso, se não houver acordo, nós vamos retirara a matéria e vamos reabrir as discussões para que eles se entendam lá nos poderes”, afirmou Diniz.
O deputado disse ainda que a missão dos parlamentares no momento é votar os percentuais da LDO, “quando chega em outubro, nós discutimos então o orçamento do poder executivo”, destacou Diniz.
Sobre o questionamento da antecipação da votação da LDO em pelo menos 20 dias, Moisés Diniz informou que durante os 12 anos em que é parlamentar, nunca houve uma discussão como a que ocorreu na tarde de ontem, quando os deputados reuniram os três poderes interessados diretos da questão da LDO, para esclarecer todas as dúvidas e discutir as divergências sobre a base de cálculo dos percentuais entre cada um dos poderes.
“Esclarecidas às dúvidas sobre as bases de cálculos, votamos a LDO. Portanto, não há mais debate a fazer e ficar empurrando com a barriga algo que está esclarecido. Agora, eu estou disposto, após a votação, fazer um grande encontro dos deputados estaduais, federais e senadores para discutir um pacote de emendas para ajudar o Judiciário. Ou seja, “Só vence no Acre com diálogo, com cabo de guerra não vence”, finaliza Moisés Diniz.
Matéria:Ray Melo, da redação de ac24horas

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