Imagem:pmerj.org |
A Polícia Militar abriu uma sindicância para apurar se houve envolvimento de PMs no desaparecimento do menino Juan, de 11 anos, durante uma operação policial. Segundo a família, ele sumiu depois de ser baleado num tiroteio entre PMs e um traficante.
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio decidiu investigar o sumiço do menino. Os PMs que participaram da operação contaram na 56ª DP (Comendador Soares) que não viram Juan, apenas o irmão dele, que foi atingido por duas balas perdidas, no ombro e na perna. A mãe do menino diz que ele conta que viu o irmão baleado, mas não conseguiu socorrer porque também estava ferido.
Wesley, de 14 anos, está internado no hospital. Segundo os médicos, o estado de saúde dele é estável, e o garoto não corre risco de morrer. A comissão também pediu à Polícia Civil proteção para o irmão, que atua como testemunha no caso. Nesta sexta-feira (24), o presidente da comissão, deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) foi ao hospital visitar Wesley. E descobriu que outra vítima do confronto, um jovem de 19 anos que levou três tiros pelas costas, também está internado no hospital. Ele está sob custódia, como traficante, mas se diz trabalhador.
“Tanto um quanto o outro viram o menino de 11 anos ser atingido e estar caído no local. E óbvio, as evidencias apontam pra uma atuação da Polícia Militar”, disse Freixo.
Wesley, de 14 anos, está internado no hospital. Segundo os médicos, o estado de saúde dele é estável, e o garoto não corre risco de morrer. A comissão também pediu à Polícia Civil proteção para o irmão, que atua como testemunha no caso. Nesta sexta-feira (24), o presidente da comissão, deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) foi ao hospital visitar Wesley. E descobriu que outra vítima do confronto, um jovem de 19 anos que levou três tiros pelas costas, também está internado no hospital. Ele está sob custódia, como traficante, mas se diz trabalhador.
“Tanto um quanto o outro viram o menino de 11 anos ser atingido e estar caído no local. E óbvio, as evidencias apontam pra uma atuação da Polícia Militar”, disse Freixo.
O comandante do batalhão informou que abriu uma sindicância para apurar o que houve durante a ação. Mas que até agora não houve acusação formal contra os policiais, por isso, eles não foram afastados. Os policiais ficarão de fora do Grupo de Ações Táticas (GAT), para não terem que voltar à comunidade.
Dados de GPS
A Polícia Militar do Rio de Janeiro solicitou os dados do GPS da viatura de agentes do GAT do 20º BPM (Mesquita).
Dados de GPS
A Polícia Militar do Rio de Janeiro solicitou os dados do GPS da viatura de agentes do GAT do 20º BPM (Mesquita).
De acordo com a polícia, a corporação também vai dar aos agentes da 56ª DP (Comendador Soares), que investiga o caso, todas as informações apuradas pela sindicância do 20º BPM. O objetivo é tentar esclarecer o que ocorreu no dia da operação.
Matéria:g1.globo.com
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