“Estou propondo que seja realizada uma audiência pública para debater e discutir o projeto de pavimentação, manutenção e ampliação da BR-364, e também para que sejam prestados esclarecimentos acerca dos investimentos e serviços de manutenção, construção de pontes, acostamentos, ampliação e outras obras que se fazem necessárias para a integração do Estado”, diz Antonia Lúcia.
A decisão da deputada foi tomada após solicitação de informações, junto ao Ministério dos Transportes e ao DNIT, sobre o dinheiro investido pelo Governo Federal ao longo dos mais de 16 anos de obra da BR-364. De acordo com parlamentar, o detalhamento das despesas nos trechos entre os municípios de Cruzeiro do Sul/Tarauacá, com 243 km, Tarauacá/Sena Madureira, com 489 Km e Rio Branco/Acrelândia, com 111 Km, levantaram suspeita de superfaturamento.
“Isso não é uma decisão política. Os Acreanos merecem saber onde e como está sendo investido seu dinheiro. Entre outros assuntos, precisamos saber qual o tipo de asfalto foi utilizado em cada trecho. Por este motivo, estou solicitando que sejam convidados, os ex-governadores e o atual governador do Acre, Tião Viana do PT, para prestar alguns esclarecimentos importantes sobre a constrição da BR 364”, justifica Antonia Lúcia.
Segundo a deputada, na reunião realizada entre Caindir e o secretário executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Oliveira, declarou que já foi investido R$ 1.180.900.00,00 de recursos federais na BR 364 no período de 1995 a 2011. “Sendo assim, tornam-se necessário as informações sobre todas as licitações, com o maior nível de detalhamento de valores, empresas que venceram as licitações e as que executaram e estão executando obras na rodoviária” , explica a parlamentar.
Os vultosos investimentos nas estradas da Amazônia foram usados como justificativa do requerimento. “O Poder executivo federal através do MT e seus órgão vinculados são responsáveis pela parte orçamentária e de execução dessas obras rodoviárias. E os governos estaduais, são obrigados a investirem com a contrapartida nos custos dessas rodovias, e conseqüentemente são responsáveis, pela contratação, fiscalização, pagamentos e projetos complementares, para a consecução dos objetivos. Estamos propondo que sejam colocados em partos limpos, os gastos com uma obra que envolve muito dinheiro e tempo de execução”, conclui Antonia Lúcia.
Matéria:Ray Melo, da redação de ac24horas
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