Dilma estaria cedendo à pressão de Sarney e Collor Nesta quarta-feira, o presidente da OAB, Ophir Cavalcanti, criticou a presidente Dilma Rousseff, por ter desistido de priorizar a votação pelo fim do sigilo eterno dos documentos secretos do governo, por meio de nota.
Segundo ele, interesses pessoais de alguns políticos não podem se sobrepor à vontade do povo. "A história precisa ser conhecida e não tenho dúvidas de que quem perderá com isso tudo será a cidadania deste país, que terá vetada a possibilidade de acessar a sua história", concluiu.
Dilma havia pedido máxima urgência para votação do projeto, e pretendia acabar definitivamente com o sigilo eterno, mas mudou de idéia diante da pressão sobre o caso. Durante o governo Lula, o sigilo foi ampliado para os próximos 25 anos, mas o prazo ainda pode ser prorrogado indefinidamente. O ex-presidente Fernando Collor é o relator do processo, no Senado, e já se posicionou contra a abertura dos arquivos.
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