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Ainda fragilizado psicologicamente e abalado pela violência do acidente de que foi vítima, o sub-comandante da Polícia Militar do Acre, coronel Paulo Cezar prefere não entrar em detalhes sobre as causas do acidente, mas promete que nos próximos dias se pronunciará sobre o assunto, esclarecendo a opinião pública os principais pontos levantados pelas reportagens que abordaram o assunto durante o fim de semana.
De acordo com depoimentos de pessoas do ciclo de amizades do militar, houve pirotecnia nas informações repassadas pela imprensa, quanto ao coronel Paulo Cezar ter ingerido bebida alcoólica. O militar, segundo informações dos amigos, teria passado todo o dia de sábado, trabalhando na organização da operação que fez a desocupação de uma área de terra do empresário Jimmy Barbosa, que era foco de uma nova invasão.
Os amigos são categóricos ao afirmar que Paulo Cezar, não bebeu antes do acidente, e creditam o acontecimento a uma situação de extremo stress vivido pelo militar, após a morte de sua mãe. Com problemas e precisando de apoio dos amigos, o sub-comandante foi convidado a ir à casa de um funcionário público da área de segurança, para comer um peixe e participar de um bate papo costumeiro dos amigos nas noites de sábado.
“Não havia bebida dentro do carro de Paulo Cezar. As afirmações que dão conta deste fato são inverídicas, até porque ele passou todo o dia no comando de uma operação no complexo viário Amadeo Barbosa, para evitar uma nova invasão. Portanto, quem conhece PC, sabe que ele não cometeria este tipo de ato. As pessoas desconhecem que ele está passando por uma situação de stress, desde o falecimento de sua mãe”, destaca um dos amigos do militar.
Debilitado e com dificuldades de andar, Paulo Cezar preferiu ficar na casa de amigos, até que se recupere e possa prestar maiores esclarecimentos. O sub-comandante recebeu a visita do governador Tião Viana, ainda na noite do acidente. O militar acredita que tudo ficará esclarecido, quando sair o resultado do exame de sangue, realizado no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB). Esses mesmos amigos que o defendem não informaram se ele fez o teste do bafômetro.
Acompanhado constantemente de amigos, o coronel Paulo Cezar não quis gravar entrevista, mas afirmou que ainda esta semana, vai fazer um pronunciamento oficial. “Tenho 28 anos de carreira militar. Nunca estive envolvido em qualquer fato que possa manchar minha carreira; não tenho detenção, advertência ou qualquer tipo de ocorrência. A vida de um militar é um constante desafio que devemos está sempre preparado para enfrentar. Mas acreditem: eu não estava bebendo, eu não estava embriagado como foi dito”, garante.
Lembrando questões de respeito à hierarquia, o sub-comandante Paulo Cezar disse que só poderá apresentar maiores informações, após se reunir com seus superiores, fato que segundo ele, poderá acontecer ainda esta semana. “É preciso que se respeite a hierarquia. Claro que vou falar, mas este não é o momento, até porque devo retratação de meus atos, ao comandante da corporação e ao governador do Estado”, acrescenta.
Ray Melo, da redação de ac24horas
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