Na noite de ontem, 12.11.2011, o jovem Gleison Souza da Silva, 28 anos, teve todos os seus bens materiais queimados em um incêndio que aconteceu em um apartamento que o mesmo mora de aluguel.
Em conversa com o mesmo, ele relatou que não sabe como aconteceu, pois estava no Hospital com um filho(a), quando recebeu a ligação da dona do apartamento dizendo que o mesmo estava pegando fogo, quando chegou ao local, não deu tempo de retirar mais nada, ficou apenas com os documentos pessoais que estavam na sua carteira.
Um fato curioso aconteceu quando os Bombeiros chegaram para apagar o fogo do apartamento em questão, que fica situado na Rua Cunha Vasnconcelos/Major João Câncio e pertencem a Srª Érica, um vizinho, apenas conhecido como Ecivaldo, não queria que o seu apartamento, que fica ao lado, fosse atingido pela água, desacatou o Sd Bm que estava trabalhando e acabou preso.
"não queria que o seu apartamento, que fica ao lado, fosse atingido pela água"
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Primeiro, o enunciado destacado acima é inadequado, flagrantemente inapropriado e nem de longe passa perto de informar corretamente o que de fato ocorreu ao leitor desse blog.
Segundo, por mim, o corpo de bombeiros,poderia está até agora, momento em que redijo esse post, jogando agua sobre o o forro do meu telhado, desde que(uma vez que o fogo estava controlado) disponibilizasse sua equipe ou me oportunizasse retirar meus moveis e aparelhos eletronicos que estavam dentro do apartamento. Portanto, em nenhum momento eu me opus a que jogassem agua no apartamento ou, como informado aqui, que ele fosse atingindo pela agua, minha oposição era que o fizessem antes de se retirar os moveis, repito, uma vez, que o fogo já havia sido controlado e ainda que houvesse risco de incendio, não é preciso ser perito para concluir que ele era minimo e que, portanto, haveria tempo de sobra para se retirar minha mobilia e evitar um prejuízo desnecessário ao meu orçamento com a inutilização que a água provocaria a eles.
terceiro, fui preso por desacato por um agente que sequer sei o nome ainda, não se apresentou, não me disse sua função/cargo/posto e não estava vestido com qualquer vestimenta que indicasse que se tratava de um agente publico em serviço. Mais: embora isso não tenha sido informado aqui, esse mesmo agente após eu está algemado me agrediu com um tapa nas costas na frente de meus dois filhos, de 2 e 5 anos, bem como, na frente de toda uma massa de pessoas que se aglomeraram para presenciar o incêndio. Podemos concluir que sequer a presença de milhares de pessoas é capaz de inibir atos de violência praticado por gente investida de autoridade institucional para nos proteger dela.
Quarto, o fato não é só curioso, é trágico, expõe as vísceras de muitos órgãos do estado e agentes completamente inaptos que, supondo, deviam está preparados para gerir situações de conflitos e pânico, mas quando essa situação nos atinge o que vemos é o oposto: excessos, preciosismo, truculência, agressividade e violência. Não de todos, claro, muito desempenham sua função com esmero e cuidado, a agressão que sofri por parte de um agente, não pode ser estendida a todos aqueles que lá estavam e que entendendo o contexto, a situação singular, tiveram uma postura conciliatória e pacificadora, incluído aí a equipe que me conduziu a delegacia de forma digna e respeitosa.
Quinto, cabe a mim, e não poderia ser diferente, me defender do agravo sofrido acionando os órgãos e instancias competentes, porque resta claro, ainda que, suponhamos, a legitimidade da acusação de desacato, a agressão a um cidadão pai de família, retirado do seu lar e algemado como um bandido é uma violência que julgo não ser mais tolerada na nossa democracia.