Os tijolos de maconha estavam escondidos no maleiro do guarda-roupa, na casa de Francisco Raidenir
Após
uma semana de investigação policiais civis da Delegacia de Repressão a
Entorpecente (DRE) prenderam em flagrante, por tráfico de droga,
Francisco Raidenir Mota de Araújo e Jefesson Mota da Silva. Em poder dos
investigados a Polícia Civil encontrou 184 quilos de maconha (173
tijolos), além de farto material de embalagem. A droga estava escondida
em um guarda-roupa, no interior de uma casa da Rua Juricaba, no bairro
Sobral.
As prisões seguidas das
apreensões ocorreram por volta das 17h de sexta-feira (3). De acordo com
o delegado Pedro Paulo Buzolin, da DRE, Jefesson possui cinco passagens
por tráfico e juntamente com o primo dele, Francisco Raider, estavam
sendo investigados por policiais da especializada há uma semana como
possíveis fornecedores de drogas para bocas de fumo de Rio Branco.
Na tarde de sexta-feira, os
policiais estavam realizando diligência no sentido de localizar o
endereço da casa dos suspeitos, quando se depararam com Jefesson saindo
de casa. Ao abordá-lo, sentiram um forte odor de maconha saindo do
veículo Fiat que o mesmo conduzia, motivo pelo qual optaram por realizar
uma busca na residência.
Ao procederem às buscas, os
investigadores encontraram a droga escondida no guarda-roupa. Francisco
foi preso na porta de casa. Ele era responsável por guardar a maconha,
bem como prepará-la para a venda, a qual era realizada por Jefesson.
Pelo que foi possível apurar, a maconha apreendida pela polícia na
região da baixada da Sobral é proveniente, em sua maior parte, do
Paraguai. Entra no Brasil pelos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do
Sul. Parte do entorpecente chegou a Rio Branco através da BR-364. O
delegado Pedro Paulo lembrou que a polícia também realizou apreensões de
droga produzida no próprio Estado.
“Esta operação é fruto da
intensificação da Polícia Civil no combate ao tráfico de drogas, crime
que, além dos males causados diretamente, é o grande motivador de vários
outros como roubos, furtos e homicídios. A Delegacia de Repressão ao
Entorpecente vem trabalhando diuturnamente para livrar a sociedade
acreana deste mal ou pelo menos minimizar os males que os traficantes
causam”, destacou o delegado.
Buzolin lembrou ainda que a
Polícia Civil tem buscado um combate eficiente, se firmando no “tripé”
do crime: prevenção, repressão e recuperação. Neste aspecto, o Acre
também está tomando várias iniciativas, como a adesão ao Plano Nacional
de Recuperação de Dependentes de Crak, Vencer é Possível.
Francisco Raidenir Mota de Araújo era responsável por guardar e preparar a maconha para venda
Jefesson Mota da Silva fazia a venda da droga e já possuía cinco passagens pela polícia por tráfico
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