Máquinas apreendidas/Fotomontagem de arquivo do blog
Na noite de ontem (05), por volta das 19h30min, os agentes do Ministério Público flagraram funcionários da Prefeitura Municipal de Sena Madureira, que utilizavam máquinas da referida prefeitura para comercializarem barro, fora do horário de expediente.
Ao ser abordado, o condutor do caminhão do caminhão Donizete da Silva, 28 anos, que dirigia o caminhão de Placa MZY 1586, informou que realmente estava vendendo barro pela quantia de R$ 50, 00 (cinquenta) reais, e que havia pedido autorização do Secretário da SEMSUR, conhecido como "Tico", para vender umas carradas para o seu próprio lucro. Diante da liberação do secretário, o autor negociou 02 (duas) carradas com um senhor conhecido por "NENO", proprietário da serraria localizada na Travessa Cicero Moreira. Ainda segundo Donizete, o seu horário de trabalho é de 07:00h às 11:00h e de 13:00h às 17:00h, o mesmo ainda informou que o abastecimento do referido caminhão, foi realizado pela Prefeitura Municipal de Sena Madureira e que o barro é retirado do mesmo barreiro que a Prefeitura utiliza.
Em seguida, os membros do Ministério Público e os militares se dirigiram até o local aonde estava sendo derramado o barro, e flagrantearam Antonio da Silva, 43 anos, que também é funcionário provisório da Prefeitura Municipal de Sena Madureira, no momento em que com a referida máquina, empurrava o barro para dentro de um terreno baldio.
Diante dos fatos, o motorista do Caminhão e o Operador da Máquina, foram presos em flagrantes pelo crime de Peculato e conduzidos para a Delegacia de Polícia de Sena Madureira.
Em contato telefônico com o Secretário Francisco Joaquim de Lima, o "Tico", o mesmo declarou: "Não autorizei nenhum funcionário a vender barro. E na minha função, somente utilizo o barro para aterrar o lixão".
* Por vários cantos da cidade, ouvi-se que essa prática é muito comum na administração municipal de Sena Municipal, não sendo exclusividade dessa gestão. Apesar de ser ilegal, essa ação serve para ajudar os funcionários a complementar (aumentar) o salário. Mas por ser ilegal, cabe ao ministério público fiscalizar essas ações e encontrar o verdadeiro culpado.
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