O casal de empresário esperou várias horas por atendimento na UPA do Segundo Distrito/Fotos: Selmo Melo |
"Trabalhamos a vida inteira, sempre pagando os impostos exigidos pelo governo, portanto, sabemos que temos direito de receber atendimento nos hospitais públicos".
O casal de empresário esperou várias horas por atendimento na UPA do Segundo Distrito/Fotos: Selmo Melo
Revoltado com o atendimento dispensado à sua esposa, Marly Vieira, na UPA do Segundo Distrito, o empresário Roberto da Princezinha decidiu procurar o Ministério Público Estadual para denunciar o que ele chama de indiferença e descaso à vida humana.
Roberto disse a Agência ContilNet que sua esposa chegou ao local com o corpo todo temendo e com uma febre muita alta, mesmo assim teve que esperar várias horas para receber atendimento dos médicos que estavam de plantão.
“Chegamos à UPA antes das 19hs e até as nove minha esposa não havia sequer passado pela triagem para medir a pressão e receber os primeiros socorros. Isso é uma vergonha, um descaso à vida de milhares de seres humanos que dependem daquele local para receber atendimento médico”, diz indignado.
Roberto da Princesinha e sua esposa, Marly Vieira
Desesperado, o empresário disse ao chefe da triagem que iria ligar para a imprensa e denunciar o mau atendimento recebido pela sua esposa. “Pode ligar a vontade, pois a imprensa não faz consulta médica”, disse o funcionário em tom de ironia.
O empresário disse que vai procurar o Ministério Público Estadual Para denunciar o constrangimento que passou com sua esposa na UPA do Segundo Distrito. “Não podemos ser tratados dessa maneira e ficar calados, pois somos cidadãos que trabalhamos e pagamos nossos impostos. Não acredito que o governador Tião Viana tenha ciência desse absurdo que vem ocorrendo naquele lugar, que mais parece um campo de concentração”, critica.
Roberto disse que tem condições financeiras para pagar uma consulta médica para sua esposa. “Mas nós trabalhamos a vida inteira, sempre pagando os impostos exigidos pelo governo, portanto, sabemos que temos direito de receber atendimento nos hospitais públicos que ajudamos manter”, desabafa.
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