quarta-feira, 25 de abril de 2012

Secretário de Segurança reconhece situação de violência em Sena Madureira

O secretário de segurança pública do estado do Acre, Reny Graebner reconheceu ontem (24) durante entrevista no programa do apresentador Alan Rick, na TV Gazeta, a situação de violência vivida na cidade de Sena Madureira. Duas reportagens exclusivas vem retratando o clima de terror no município localizado a 144 km de Rio Branco.
Segundo o secretário, cerca de R$ 3 milhões serão investidos nos municípios de Sena Madureira e Plácido de Castro. Graebner garantiu que a ponte sobre o Rio Iaco será monitorada para registrar a entrada e saída dos veículos na cidade.
A medida visa, segundo o especialista em segurança, evitar a entrada da droga e o comércio de armas. As declarações do secretário confirma a linha investigativa trabalhada pela reportagem. De acordo as informações exclusivas publicadas na série de reportagem, 128 armas foram aprendidas entre os anos de 2010 e 2011, uma média de 10,6 armas apreendidas por mês e de 2,8 por dia. Ainda de acordo informações, até abril deste ano, 39 armas foram apreendidas pela Policia Militar.
* Muitas ações podem serem feitas, mas enquanto as leis forem fracas e os infratores se sentirem a vontade para continuarem agindo, pouco vai adiantar o trabalho das polícias; leis mais rigorosas, implicam em um medo maior dos infratores de agir em serem e continuarem presos; leis fracas,  mais a vontade os infratores  estarão para agirem, sabendo que vão passar pouco ou nenhum tempo presos.
Vale lembrar ainda que a Lei nº 12.403/2011, também conhecida como Lei da Fiança e que dificulta mais ainda a manutenção de um infrator preso, foi aprovada sem vetos, pelos nossos representantes no congresso nacional (deputados e senadores) e sancionada pela nossa Presidente Dilma Rousseff, colocando imediatamente em liberdade cerca de 100 mil infratores que estavam presos.
No meu pensamento, hoje o maior objetivo das leis são, não popular e ainda esvaziar os presídios, fazendo com que os governos (federal e estadual) não gastem muito com os infratores.

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